Na década de 80, com Cinqüenta anos de estrada, a DC resolveu arrumar a casa. Um dos grandes problemas da editora era a má administração de seu chamado Multiverso, uma infinidade de mundos onde havia várias versões de seus heróis, além de heróis de editoras menores, incorporadas por ela, como a Fawcett e a Charlton. Surgia assim a saga Crise nas Infinitas Terras, escrita e desenhada – respectivamente - por Marv Wolfman e George Peres, à época responsáveis pelo grande sucesso da editora, os Novos Titãs. A história reformulou a DC, deixando todos os heróis (os sobreviventes, é claro) em um universo coeso e com origens modificadas. Sumiam assim o passado de Clark Kent como Superboy, sua amizade com Lex Luthor ainda na infância, Mulher-Maravilha como fundadora da Liga da Justiça, entre outras coisas.Dez anos depois, Dan Jurgens (que estava em alta na DC após sua passagem pela Liga da Justiça e pela Morte do Super-homem) comete a terrível saga Zero Hora, numa tentativa de amarrar algumas pontas soltas da Crise. Bem, além de sepultar a Sociedade da Justiça, confundir ainda mais as origens de personagens já complicados como Poderosa e Gavião-Negro e usar os infelizes “heróis que viraram vilões” Monarca (agora Extemporâneo, outrora Rapina) e Parallax (Hal Jordan, o Lanterna Verde) não se pode tirar nada de positivo de ZH. E isso que eu citei era positivo?Vinte anos passados, e finalmente temos Crise Infinita. Ao contrário da “feita a toque de caixa” Zero Hora, a DC reuniu desta vez um grande elenco de bons escritores, capitaneados pelo editor Dan Didio e pelos escritores Geoff Johns (SJA, Flash), Greg Rucka (Gotham City Contra o Crime) e Mark Waid (Reino do Amanhã) e planejou bastante. Foram mais de três anos de planejamento e execução, em uma preparação que começou na história Dia de Formatura. Aos poucos, o terreno foi preparado: em várias revistas e no especial Contagem Regressiva para a Crise Infinita, seguindo-se pela minissérie de mesmo nome.
* fonte dos reviwes: fanboy
* fonte dos reviwes: fanboy