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Semana 41
As aventuras dos heróis perdidos no espaço tomam um novo rumo; Renee Montoya inicia seu treinamento mental para poder assumir o manto de seu falecido amigo; e Ralph Dibny continua fazendo investigações paranormais. Bom, estamos a duas edições do final da série e o lenga-lenga dos heróis perdidos no espaço continua, não parecendo que irá tomar um rumo realmente convincente. Com certeza a situação destes personagens da editora foi a maior novela mexicana da série e acredito que a esta altura o leitor sequer demonstrará interesse em saber que rumo a vida deles tomará, devido a tanta enrolação por parte dos escritores. Nem mesmo a morte de um dos personagens que compõe o trio foi real, dando a impressão de que nem mesmo os escritores sabem o que fazer e vão arrastando a trama até onde podem. O ponto principal desta quadragésima primeira semana é Renee Montoya, que agora busca um meio de encontrar um “equilíbrio” para todas as coisas recentes que lhe aconteceram, devendo deixar a dor e a culpa para trás, aceitando-as como parte da vida, para assim poder encontrar sua “verdadeira face” e poder assumir o manto do falecido Questão. Como já disse anteriormente, Renee Montoya foi a personagem que mais “cresceu e desenvolveu” neste ano perdido da DC Comics. A personagem deixou de ser uma mera coadjuvante e se tornou uma personagem do primeiro escalão, quase tão complexa quanto o Batman, pois é uma personagem cheia de virtudes, defeitos e paranóias assim como o herói. Reparem no diálogo entre Renee e uma garota em Nanda Parbat e vejam como os escritores, quando querem, engrandecem a trama com diálogos e situações inteligentes. Ralph Dibny continua sua busca pelo sobrenatural, chegando ao ponto de isto se tornar uma obsessão. Sua breve a parição na trama mostra isso e nada mais, pois ainda não sabemos ao certo que rumo sua vida irá tomar, por isso devemos aguardar. Sobre a arte, só posso dizer que é boa e nada mais; afinal o estilo do desenhista é simplório demais e cumpre apenas o seu objetivo, estando muito aquém de outros desenhistas top da série. O destaque vai para a capa de J.G. Jones que é belíssima, uma pena não ter sido a escolhida para estampar a ediçã