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Semana 4 - Dança com Monstros
Renee Montoya têm sua primeira missão incumbida pelo Questão, e acaba tendo de enfrentar um dos mais perigosos e mortíferos inimigos do Batman, ao lado do herói sem face; Gladiador Dourado tem uma discussão com sua ex-companheira da Liga de Justiça, Fogo; Jeromy Irons (Aço) começa a ter alucinações com seu alter-ego, e descobre ter sido infectado com algum tipo de vírus que causa mutação em seu organismo; o Homem Elástico busca respostas para esclarecer o novo mistério que ronda sua vida mergulhando nas águas do Rio Memon; e um grupo com a ajuda de Halo (ex-membro dos Renegados) tenta localizar os heróis desaparecidos durante a Crise Infinita.Aos poucos novas situações vão surgindo e as vidas dos personagens vão tomando rumos diferentes. Já fica perceptível, mesmo que de forma implícita, o que o Questão está querendo com Renee Montoya. A crítica situação de John Irons é intrigante, pois, o que aconteceu para que ele ficasse assim de repente? Seria algo relacionado à necropsia que ele fez no corpo do sósia de Luthor? E esses problemas que ele vem enfrentando com sua sobrinha terão conseqüências no futuro? Como dá para perceber muitas coisas significativas ainda irão acontecer na vida do herói.Gladiador Dourado, um dos mais queridos personagens da editora, se mostra cada dia mais mesquinho e egoísta, graças ao seu grande desejo por fama e fortuna, o que começa desde já a gerar uma certa antipatia pelo personagem. Fogo (Beatriz Bonilla da Costa) ainda não aparece como membro do Xeque-Mate, sua entrada no grupo com certeza será mostrada futuramente, bem como a de Alan Scott (o Lanterna Verde original) que já aparece ferido no olho esquerdo.Mesmo que nestas quatro primeiras edições (que equivalem a um mês do ano perdido do Universo DC) pouca coisa realmente significativa tenha acontecido, claramente percebe-se o intuito da maxi-série, focar as atenções aos personagens secundários da editora, e trazer de volta muitos personagens outrora esquecidos, bem como, trazer grandes mudanças, e claro, atrair novos leitores.Os esboços de Keith Giffen aliados à magnífica arte do brasileiro Joe Bennett, mais as cores de Alex Sinclair (colorista oficial de Jim Lee), transformam cada página da série em um espetáculo visual, tudo isso, graças à uma arte detalhista, composta por cores fortes. Como não poderia deixar de mencionar, as capas de J. G. Jones são outro espetáculo à parte, que enriquecem ainda mais a obra.Revolucionária e inovadora, também, pela forma como foi publicada nos EUA (semanalmente e em 52 edições), e com um time de escritores aclamados, 52 se mostra como uma das melhores publicações feitas atualmente pela indústria dos quadrinhos.A Panini está de parabéns pelo modo que optou em lançar a série no Brasil, até porque ficaria inviável seu lançamento de forma semanal, desta forma, ela evita custos demasiados no bolso do leitor. Tal ato por parte da Editora demonstra que ela realmente se preocupa com o leitor, e sempre opta pela melhor forma para que a aquisição de suas obras.